A bailarina María Pagés está realizando no Brasil a turnê 'Una oda al tiempo', um espetáculo interpretado por oito bailarinos e um grupo de sete músicos. Nascida em Sevilha, no bairro de Triana, a artista iniciou a carreira nas companhias de Antonio Gades, Rafael Aguilar e Mario Maya, até fundar o seu próprio grupo. Polifacética, coleciona vários reconhecimentos: o Prêmio Nacional de Dança, a Medalha de Ouro das Belas Artes e esse ano o prêmio Princesa de Astúrias das Artes. Nossa correspondente Valeria Saccone conversa com Steffen Dauelsberg, responsável pela turnê e diretor executivo da Dell'Arte Soluções Culturais, produtora cultural com uma forte relação com a Espanha e com o flamenco. Nos últimos 30 anos, ela levou ao Brasil alguns dos principais artistas do flamenco.
O consumo de vinho caiu durante a pandemia. Em 2020, a queda foi de 3% em relação ao ano anterior, o nível mais baixo desde 2002. Mas no Brasil, nunca se consumiu tanto vinho como naqueles tempos, com uma alta de mais de 18%, a maior entre os mercados consumidores mais importantes do mundo, de acordo com a Organização Internacional da Vinha e do Vinho. Dos dez maiores consumidores mundiais, apenas a Itália e a Argentina incrementaram o consumo, entre 7,5% a 6,5%, ou seja, nem a metade da marca brasileira. A Covid-19 também modificou o padrão de consumo. Na Espanha, o consumo em casa aumentou entre 15% e 20%. Porém, de modo geral, o consumo no país caiu 6,8% em 2020, principalmente por causa do fechamento da rede hoteleira, já que o hábito de beber vinho na Espanha está muito ligado ao costume de frequentar bares e restaurantes. Agora, com a situação muito melhor, o consumo de vinho vem subindo e não é para menos. Tem vinho para todos os gostos e muita história por trás da bebida dos deuses.