António Branco defende a democratização da IA em português

A partir deste 26 de junho, o Facebook e o Instagram vão passar a usar livremente os conteúdos publicados pelos usuários para treinar sua Inteligência Artificial. Em um artigo que será publicado nesta semana na revista PODIUM, da Organização de Estados Iberoamericanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), o professor António Branco, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, comenta justamente os riscos de que a intermediação tecnológica, presente em várias áreas do nosso dia a dia, fique concentrada em um pequeno oligopólio de big techs. No artigo 'Seguir utilizando livremente a língua portuguesa na era da Inteligência Artificial', Branco, que também é diretor-geral da Portulan Clarin – organização dedicada à infraestrutura de investigação para a Ciência e Tecnologia da Linguagem –, detalha a importância de democratizar tanto o acesso à IA como a apropriação dessas tecnologias em português. Ele nos conta que, para tornar isso possível, as autoridades dos países lusófonos devem se apoiar na ciência e colocar em prática um plano de preparação tecnológica da língua portuguesa.