Conversamos com Artur Romeu, diretor regional da Repórteres Sem Fronteiras na América Latina. Com ele, analisamos as conclusões do último balanço anual dessa organização, que afirma que neste ano aumentaram todos os tipos de violência contra os jornalistas: sequestros, detenções e também assassinatos.
A situação é especialmente dramática na Faixa de Gaza. Segundo o relatório, desde o início da invasão israelense, o território se tornou o mais perigoso do mundo para exercer a profissão. Desde outubro do ano passado, 42 profissionais da informação morreram na Faixa de Gaza enquanto trabalhavam. Também de acordo com o levantamento, o exército de Israel é principal responsável por essa situação, tendo provocado a morte de um terço dos jornalistas falecidos registrados em 2024.